Como tratar a epilepsia em gatos?

A epilepsia no gato caracteriza-se por distúrbios neurológicos que podem se manifestar ocasionalmente durante o ano e, nos casos mais graves, várias vezes por semana. Essas crises convulsivas frequentes devem ser diagnosticadas rapidamente por um veterinário. A epilepsia não é fatal, mas quanto mais cedo for tratada, melhor será o prognóstico. Mais comum em cães, esta doença também afeta felinos e alerta para uma disfunção cerebral. Para compreender melhor esse problema de saúde, descubra como agir adequadamente diante da epilepsia do animal.

Geralmente, um gato epiléptico sofre de uma lesão cerebral, como meningite, infecções ou doenças parasitárias. Outros problemas podem surgir relacionados ao seu metabolismo ou problemas sanguíneos: intoxicação, insuficiência renal, problemas no fígado. Se todas essas causas mencionadas forem descartadas pelo seu veterinário, a origem da doença permanece desconhecida e é classificada como epilepsia idiopática.

Em qualquer caso, um diagnóstico é necessário no seu consultório veterinário. Seu gato será submetido a um exame completo para análises que consistem em uma coleta de sangue, uma punção de líquido cefalorraquidiano, tomografia computadorizada ou ressonância magnética.

Seu gato de estimação pode desmaiar subitamente. Seu corpo contrai e convulsiona. Isso é o que se chama cientificamente de fase de íctus. Seu animal perde o controle dos seus movimentos, mia, rosna e às vezes pode urinar. Além disso, podem ocorrer distúrbios comportamentais. Durante esta fase de aura, ele pode atirar-se na comida, agir de forma incomumente agressiva e babar excessivamente. Uma vez que a crise passa, a recuperação do seu gato pode ser mais ou menos difícil, o que pode explicar por que ele age de maneira estranha. Ele então passa por uma fase pós-ictal.

Se você infelizmente presenciar uma crise epiléptica do seu gato, é altamente recomendável consultar o seu veterinário o mais rápido possível para diagnosticar a doença e estabelecer um tratamento eficaz.

Primeiramente, você precisa absolutamente manter a calma diante da crise convulsiva do seu pequeno animal. Recomenda-se fortemente apagar a luz e manter seu gato em um ambiente escuro.

Não faça! Abrir sua boca e puxar sua língua para fora. Você corre o risco de sufocá-lo involuntariamente e ser mordido.

Numa segunda etapa, contate urgentemente seu veterinário que realizará um exame clínico. Para reduzir as convulsões, seu médico veterinário vai administrar anticonvulsivantes. Em seguida, ele fará diferentes análises para conhecer exatamente a causa da doença. Se esta permanecer desconhecida, um tratamento vitalício pode ser prescrito ao seu gato.

Agora você conhece as causas da epilepsia em gatos, seus sintomas e as soluções médicas. Se seu bola de pelos apresentar convulsões, você saberá exatamente como fornecer o auxílio necessário, com uma visita veterinária essencial. Não entre em pânico, seu gato não morre de epilepsia e deve ser tratado imediatamente. Cuide do seu gato e adote as ações corretas com uma alimentação saudável adequada à sua patologia.

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