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Acabei de encontrar um passarinho, o que fazer?

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Nem todos os passarinhos encontrados no chão estão necessariamente em perigo… Aqui está um pequeno resumo das ações que salvam e aquelas que é melhor evitar.

Encontrei um passarinho, o que fazer?

bebê pássaroAntes de tudo, é preciso saber que a lei proíbe que particulares possuam em casa, capturem ou tratem um animal selvagem sem autorização específica. E isso vale, claro, também para os pássaros. Ademais, muitos deles são protegidos. Apenas uma exceção existe: se o animal estiver em sofrimento (e verá que isso está longe de ser sempre o caso), você tem o direito de tê-lo durante o transporte, no menor tempo possível e pelo caminho mais direto, para um centro de resgate de fauna selvagem. De fato, o decreto de 11 de Setembro de 1992 especifica que "apenas estabelecimentos autorizados podem hospedar, tratar e cuidar dos animais da fauna selvagem que temporariamente não conseguem sobreviver no seu habitat natural".

Na maioria dos casos, os passarinhos encontrados são jovens audaciosos que deixam o ninho prematuramente, antes mesmo de saberem voar. Isso é bastante comum em Maio e Junho. Isso se aplica, em particular, aos pequenos merlos, tordos, estorninhos e aves de rapina noturnas ( corujas, principalmente). À distância, observe-o:

            - Se o passarinho pular, ou voar alguns metros rente ao chão, é melhor não fazer nada. Essa é uma situação muito comum e normal. Ele provavelmente deixou seu ninho um pouco cedo demais, e logo saberá voar: é apenas uma questão de tempo até que ele encontre o caminho de volta. Além disso, seus gritos alertarão os pais, que logo virão em seu auxílio (daí a importância de não permanecer por perto), e continuarão a alimentá-lo. Se ele estiver em perigo iminente de ser atropelado por um carro ou devorado por um gato, você pode colocá-lo um pouco à parte em um arbusto ou ligeiramente elevado.

Se for um andorinhão, e ele não estiver ferido, você pode lançá-lo suavemente no ar para que retome seu voo. De fato, os andorinhões vivem constantemente no ar e são incapazes de decolar do solo. Se tiver qualquer dúvida, entre em contato com um centro de resgate.

            - Se for um passarinho muito jovem, que ainda não tem penas mas sim um penugem, procure pelo seu ninho. Se estiver próximo e intacto, você pode colocar o pequeno de volta nele. Não tenha medo de manuseá-lo: ao contrário dos pequenos mamíferos, os pássaros têm um olfato muito pouco desenvolvido e não há risco de o filhote ser rejeitado por seus pais. Se o ninho estiver destruído ou se você não conseguir encontrá-lo, você pode construir um provisoriamente perto, protegido das intempéries. Você pode, por exemplo, usar uma pequena caixa como um recipiente de frutas ou uma caixa de sapatos. Você pode eventualmente colocar um tecido confortável dentro ou papel toalha. Prenda-o firmemente em um ramo. Além disso, se for uma ave completamente rosa, sem penugem, é sempre melhor entrar em contato com um centro de resgate, pois ela pode morrer de frio.

            - Se o pássaro estiver ferido ou se seus pais estiverem mortos, ele está realmente sofrendo. Este também é o caso se for uma ave de rapina diurna cujo ninho permanece inacessível, pois os pais nem sempre alimentam os filhotes fora do ninho. Entrar em contato com um centro de resgate é então a primeira coisa a fazer. Existem na França 45 centros de socorro. Para encontrar as informações do centro mais próximo de sua casa, você pode consultar o site da UFCS (União Francesa de Centros de Socorro da Fauna Selvagem https://uncs.chez.com/index.html). Se o centro mais próximo estiver muito longe, saiba que alguns veterinários privados estão em contato com os centros de tratamento e podem manter o pássaro antes de seu transporte para o centro por intermédio de um transportador.

Os passeriformes podem ser mantidos na palma da mão, tomando cuidado para não apertá-los demais. O ideal é colocar o passarinho em uma caixa perfurada de buracos, sobre um tecido ou jornal. Mantenha-o tranquilo, evitando qualquer estresse desnecessário. De fato, os pequenos passeriformes tendem a se assustar facilmente e alguns podem literalmente morrer de medo. Evite gaiolas com grades, que podem danificar as asas e piorar certas feridas.

Se for uma ave de rapina, mesmo pequena, lembre-se de se proteger. Use luvas grossas ou uma toalha, e sempre tenha cuidado com as garras e o bico. Para segurá-la, envolva em sua mão as duas patas e a ponta das asas. Coloque-a em uma caixa liberando as asas apenas no último momento.

Em todos os casos, em caso de dúvida e antes de qualquer transporte, telefone para um centro de cuidados ou para a LPO (liga de proteção das aves), que saberão aconselhá-lo sobre o que fazer. Muitas aves levadas aos centros de resgate não deveriam ser… São todos os pequeninos que caíram do ninho, sem real sofrimento, que simplesmente esperavam pela chegada dos pais. Lembre-se de nunca levar o passarinho para casa. Isso é proibido, e há grandes chances de que o pequeno morra ou sofra de deficiências antes que você possa encontrar o alimento adequado para ele… Outro risco é alimentá-lo em excesso. Nunca tente fazer com que ele beba ou se alimente à força, pois o risco de aspirar o alimento, sempre presente, aumenta se o animal está enfraquecido: você pode causar uma pneumonia ou afogamento. Evite também dar-lhe pão (que incha uma vez no abdômen) ou leite, que ele não saberá digerir. Também não tente administrar medicamentos.

Em geral, lembre-se que é melhor intervir o mínimo possível.

O que acontecerá com o passarinho no centro de resgate?

Os centros de resgate reúnem voluntários treinados, veterinários e biólogos qualificados para ajudar animais selvagens. Quando um passarinho chega, a data e as circunstâncias de sua descoberta são registradas em um caderno. Em seguida, ele é identificado, para saber da forma mais precisa possível a que espécie pertence e qual é a sua dieta.

  alimentar um pássaro

 1)      A identificação:

A identificação baseia-se na plumagem e na forma do bico. Geralmente se trata de um granívoro (pardal, tentilhão), um insetívoro (melro, estorninho) ou um carnívoro (aves de rapina). Se o passarinho tiver menos de 3 dias, a espécie pode ser impossível de determinar. Se você conseguiu observar os pais, pode ajudar. Caso contrário, uma dieta padrão será atribuída enquanto mais informações são obtidas. Pode ser patees específicas ou ração de gato umidecida. Inicialmente, o passarinho é alimentado por sonda. Se ele ainda não tem penas, isso deve ser repetido a cada 30 minutos, em pequenas quantidades. Em seguida, ele continua a ser alimentado à mão até o desmame, por volta das 8 semanas de idade.

2)      A avaliação de saúde

Na chegada, um exame clínico completo e cuidadoso é realizado para detectar qualquer possível ferimento.

Se for considerado que não será capaz de sobreviver uma vez solto (por exemplo, se estiver gravemente ferido, ou se o centro não puder substituir a ausência dos pais), a eutanásia pode ser considerada no melhor interesse do passarinho. De modo geral, quanto mais jovem for a ave, menores são as chances de sobrevivência.

Por outro lado, se o passarinho tem chance de sobreviver ou se suas lesões talvez possam ser curadas, ele é cuidado até a sua liberação. Todos os dias, ele será alimentado, pesado, examinado, tratado. Se necessário, algumas operações cirúrgicas podem até ser realizadas, por exemplo, em caso de fratura.

Você pode fornecer um auxílio valioso por meio de doações.

3)      A reabilitação

Progressivamente, a ave deve adquirir sua independência e ganhar autonomia. Assim que puder se alimentar sozinho, é colocado em uma volière por algum tempo, para aprender a voar por distâncias mais longas. O objetivo é soltá-lo após o desmame, assim que sua condição física permitir. A liberação é feita em condições ótimas para o pássaro, ou seja, à noite para as aves de rapina noturnas, de dia para os pássaros diurnos. O local onde é solto também é cuidadosamente escolhido (presença de comida, de congêneres). Antes, o pássaro será anilhado.

 

pássaro

 

Tudo isso requer equipamento adequado, muito tempo e competências que você não pode oferecer ao pássaro, mesmo com muita boa vontade.

 Pauline Denoeux

Fontes: www.lpo.fr, uncs.chez.com


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