A causa animal e Emmanuelle Rivassoux: entrevista em 9 perguntas

Arquiteta de interiores e célebre parceira de Stéphane Plaza em Maison à Vendre e Mieux chez soi na M6, sabia que Emmanuelle Rivassoux trabalha pela causa animal? Apaixonada por papéis de parede, decoração, home staging, ela também se dedica à causa animal, aos animais de estimação, especialmente cães e aos animais da fazenda.
Como tal, ela é a madrinha da associação FONDS SAINT BERNARD, comprometida com a adoção de animais. Além disso, ela e seu marido apadrinham a associação SAUVE TON BOURBON, que ajuda na recuperação de cães vadios na ilha da Reunião. Por sinal, foi lá que ela encontrou sua cadela Bonny perdida nas ruas da Reunião. Nossa enviada especial teve a oportunidade de entrevistar Emmanuelle, que gentilmente respondeu às nossas perguntas um tanto curiosas. Para saber mais sobre essa personalidade querida pelo grande público, descubra nossa entrevista exclusiva!

Sou madrinha do Fonds St Bernard que luta pela adoção dos animais e, com meu marido, nós dois somos padrinhos e madrinha de uma associação chamada Sauve Ton Bourbon que se dedica a resgatar animais na Ilha da Reunião, pois há um problema real lá nesse aspecto. Existem muitos cães errantes nas ilhas, pois não há estruturas como a SPA que temos na França metropolitana.

Nossa cadela que temos atualmente vem da Reunião, é uma cadela que veio da rua (ela tem um olho perfurado, uma pata torta, etc.) Ela vive conosco há 3 anos, e foi assim que me interessei pela causa dos Royal Bourbons (é o nome que se dá aos cães de rua, não é uma raça).

Hoje, estamos muito orgulhosos de apadrinhar essa associação, eu inclusive participei do Reines du Shopping especial “associações” para defender essa associação e arrecadar fundos. Stéphane Plaza também fez um programa Chasseurs d’Appart para arrecadar fundos.

Eu amo todos os animais, tenho evidentemente uma relação mais forte com os cães que tive, é um animal que vive contigo permanentemente, ao teu ritmo. Mas o meu marido e eu também temos um burro adotado, uma cabra e uma coelha.

Antes disso, sempre cresci cercada de animais. Eu tive meu primeiro cão aos 5 anos, ele me acompanhou por 17 anos, então era uma relação bastante forte. Então, assim que comecei a viver com meu marido, tivemos nosso primeiro cão alguns meses depois.

Para a pequena anedota, fui mordida 3 vezes quando era pequena, mas isso nunca me traumatizou!

Ah sim, com certeza! Eu até acho que eles são indispensáveis para cada pessoa. Eu tenho muita dificuldade em entender quando alguém me diz que não gosta de animais...

Imagino que seja mais por medo ou então não está habituado, mas para mim é IMPOSSÍVEL dizer que não se gosta de animais, porque é só amor, só positividade. Inclusive, existem hospitais infantis que desenvolvem a presença de animais para trazer mais ternura, ou mesmo professores que integram um gato na sala de aula para acalmar as crianças. Os animais realmente têm benefícios sobre os seres humanos.

Podemos fazer mais, isso é claro, e estamos caminhando nesse sentido, nossa geração está nesse caminho e isso é ótimo. Hoje em dia prestamos atenção, é um assunto que toca as pessoas e estamos avançando na direção certa, mesmo que ainda haja muito a ser feito.
Mas acho incrível que nossa geração se interesse por esse assunto e defenda em massa a causa animal.

Bem, ela vem da Reunião, pegou o avião e foi repatriada por uma associação que a colocou numa família de acolhimento. Ela era muito medrosa na época (medo de humanos, se escondia, fazia xixi em si mesma se alguém se aproximasse muito rapidamente).

A primeira vez que a vimos, estávamos apaixonados por ela: ela tem uma aparência um pouco estranha, vamos dizer assim, não é uma beleza clássica (risos), mas para nós, ela era linda. Começamos a criar laços realmente após uma semana, e depois de um mês, quando começou a se sentir confiante conosco. Hoje, ela não tem mais medo de nada, nem de pessoas de fora.

Sim, com certeza, justo antes da Bonny, tivemos um Beagle que ficou conosco por 13 anos, era o nosso bebê. Quando ele partiu, foi muito difícil e não adotamos um novo cão imediatamente. Levamos 6 meses para acolher outro, mas durante esses 6 meses, já sabíamos que adotaríamos um que fosse mais difícil de ser adotado: seja um idoso, seja um cão doente ou com deficiência, o que pode desencorajar algumas pessoas. Quando comecei a procurar um novo cão para adotar, vi uma foto da Bonny sem um olho e pensei “é ela!”.

As redes sociais promovem muito as adoções chamadas de “resgate” e isso é maravilhoso. O fato de que algumas pessoas adotam animais “resgatados” e compartilham suas experiências, dá ideias a outras pessoas.

Ela tem TOC! Sua mania são os sapatos... Toda vez que saímos, ela tem que pegar um sapato e levar para a sua cama sem danificar. Quanto mais irritada ela fica com nossa partida, mais a cama se enche de sapatos (às vezes até 7 ao mesmo tempo).

Como todo cão, ela é gulosa. Ela sobe no sofá ou na cama, estejamos em casa ou na de alguém. Nós vivemos claramente na casa do nosso cão (risos), é a casa dela e nós nos adaptamos a ela.

Quando viajo sozinha a Paris e meu marido fica na montanha, a Bonny fica com ele. No entanto, quando partimos juntos, ela vem conosco e ela é realmente “para todos os terrenos”: por exemplo, quando a levo para uma gravação, basta colocar uma manta para ela em um canto e ela pode esperar sem problema, sem fazer travessuras, sem latir, etc.

Muito sensível à causa animal, Emmanuelle Rivassoux é uma verdadeira fonte de inspiração para muitos defensores dos animais. Especialista em design de móveis e amante de animais de estimação desde a infância, ela encoraja a adoção de um animal doméstico, com deficiência ou não, para lhe dar uma chance de ser amado e cuidado. Se quiser se juntar à luta de suas associações favoritas, acesse seu perfil no Instagram para acompanhar uma infinidade de suas aventuras diárias.

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